A Matemática é uma ciência que apresenta um processo significativo de ensino para conduzir os alunos à exploração de uma grande variedade de idéias e de estabelecimento de relações entre fatos e conceitos de modo a incorporar os contextos do mundo real e as experiências para o desenvolvimento das noções matemáticas.
Olhar o mundo a nossa volta e compreendê-lo, interagir e participar criticamente dos rumos de nossa sociedade e do meio ambiente, contribuindo para o bem comum, são apenas algumas das atribuições que temos como cidadãos. Nesse sentido, o conhecimento matemático é essencial.
A História da Matemática permite situar essa área do conhecimento como manifestação cultural dos povos ao longo dos tempos, da mesma forma que a linguagem, costumes, valores e crenças. Amplia a visão matemática como ciência diversificada nas suas origens e evolução, permitindo perceber que a Matemática escolar é uma das muitas formas desse conhecimento desenvolvidas pela humanidade.
O recurso à História da Matemática tem servido como motivação para o desenvolvimento de diversos conceitos matemáticos. Esta linha de recurso didático parte do princípio de que o estudo da construção histórica do conhecimento matemático leva a uma maior compreensão da evolução e do uso do conceito.
Desde sua origem nas culturas da Antiguidade, a Matemática foi-se desenvolvendo, até que, a partir do século XVII, organizou-se como corpo de conhecimentos, com estilo próprio, incorporando-se aos sistemas escolares das nações. Tornou-se indispensável no mundo, em conseqüência do desenvolvimento científico, tecnológico e econômico.
Quando estudamos Geometria, pensamos que a seqüência como ela é apresentada sempre foi a mesma e não nos damos conta das transformações das idéias dos grandes homens que a construíram, dos caminhos percorridos, e das circunstâncias em que estes conhecimentos surgiram.
As civilizações antigas que contribuíram com a evolução da Geometria foram: a chinesa, a indiana, a mediterrânea, a da Mesopotâmia, e as do vale do rio Nilo. O desenvolvimento da Geometria se iniciou tomando como base, o conceito de que a terra era plana, mas isto não impediu sua evolução.
As origens da Geometria (do grego: medir a terra) parecem surgir das necessidades do dia a dia. Para medir, necessitavam de padrões de medidas, assim foram surgindo: palmo, pé, passo, braça, cúbito, e isto tudo por volta de 3.500 a.C., quando começaram a surgir os primeiros templos, passando a adotar a longitude das partes do corpo de um único homem, geralmente o rei.
Dois papiros são relevantes contendo informações referente à matemática egípcia antiga: o papiro de Moscou (aprox. 1.850 a.C.) e o papiro Rhind ou Ahmes (aprox. 1.659 a.C.), contendo 26 problemas geométricos, entre eles fórmulas de mensuração necessária para cálculo de áreas de terras e volumes de grãos.
Tais informações são ricas e passíveis de um trabalho interdisciplinar com as disciplinas de História, Artes e mesmo Língua Portuguesa. Ocorre que o ensino da Geometria sempre é relegado a segundo plano, colocado sempre nos últimos capítulos dos sumários dos livros didáticos como uma tentativa de esconder o não preparo dos professores para o ensino da Geometria, pois muitos destes profissionais não aprenderam ou não estudaram os conteúdos de geometria.
Os professores de Matemática dedicam-se mais ao ensino da álgebra e quando partem para o ensino da Geometria ficam presos somente aos conceitos iniciais Euclidianos.
O Próprio Ministério da Educação, ao “testar” as habilidades dos alunos através da Prova Brasil e do ENEM, propõe a resolução de questões envolvendo geometria como: figuras planas e não planas, cálculo de áreas de figuras determinadas por polígonos, medidas de comprimento. Quando da análise dos resultados percebe-se que a grande maioria percentual dos estudantes de escolas públicas erra as questões, podendo-se concluir a ausência do ensino de Geometria no Ensino Fundamental e Médio ou mesmo quando tal ensino ocorre é feito de forma superficial, sem demonstrações e mesmo sem significado para o aluno.
Muitos dos livros didáticos não contextualizam os conteúdos e não fazem referência a História da Matemática como recursos capazes de romper o distanciamento da Geometria dos currículos escolares da realidade, pois desde a tenra idade nos deparamos com situações que lembram noções geométricas de espaço e forma.
A Matemática é uma disciplina com características muito próprias, sendo utilizada em todas as áreas do conhecimento cientifico. Assim a Geometria é a ciência que tem por objetivo analisar, organizar e sistematizar o conhecimento espacial. As representações geométricas estão a nossa volta em forma de gráficos, figuras planas e espaciais.
O ensino de geometria deve se ater para questões que expressem o pensamento geométrico, ou seja, o ensino precisa permitir o estudante realize uma leitura que exija a percepção geométrica, raciocínio geométrico e linguagem geométrica, fatores estes que influenciam diretamente na relação que envolve a construção e apropriação de conceitos abstratos e aqueles que se referem ao objeto geométrico em si.
As maiores dificuldades para o ensino e aprendizagem da Geometria são: a existência de pouco ensino de geometria, (entendido como poucas aulas), nos Ensinos Fundamental e Médio, dada a extensão de conteúdos programáticos a serem cumpridos em cada ano letivo; falta de formação e metodologia apropriada dos professores para a concretização do ensino de geometria; ausência de materiais concretos e de laboratórios de matemática nas escolas. Também é de se destacar a competência matemática do aluno que não vem correspondendo às séries que estes pertencem, o que decorre naturalmente dos professores estarem a se queixar de que os níveis de conhecimentos matemáticos dos seus alunos não condizem à sua série escolar.
Ao se analisar alguns livros didáticos do Programa Nacional do Livro Didático, Ministério da Educação, Governo Federal, percebemos que alguns autores procuram disseminar o uso da geometria durante as unidades, não mais deixando os conteúdos dessa área do conhecimento relegados ao fim do sumário, como também procuram propor atividades de pesquisa sobre a História da Matemática e promovendo situações-problemas de contextualização dos conteúdos. Entretanto, mesmo com aparente modificação, o professor ainda carece de formação, pois até mesmo nas Academias a formação para o Magistério no Ensino Médio e/ou Fundamental não se dá de modo pleno.
Ensinar Matemática, notadamente Geometria, em qualquer etapa da vida escolar, ensino fundamental ou ensino médio, tem sido um desafio para os educadores, ora pelo desinteresse dos alunos, ora pela dificuldade da escolha metodológica.
As dificuldades de aprendizagem bem como as deficiências no ensino da matemática constituem, já há algum tempo, preocupação para os estudiosos cujas investigações são dedicadas às questões inerentes à aplicação de metodologias no ensino da matemática, assim como ao refinamento da compreensão desta ciência tão discriminada pela exatidão de seus métodos.
A falta de tempo do educador leva-o a certos impedimentos de modificar sua prática pedagógica tendo como referencial um plano que sane as dificuldades diárias. É esse obstáculo na vida profissional do professor, especificamente o de matemática, que o faz viver em constante reflexão acerca de quão grande problemática.
Se analisarmos apenas no contexto da Geometria encontraremos muitos exemplos de programas computacionais (softwares) destinados ao estudo de temas geométricos. Nesse contexto, considerando a Geometria como parte fundamental da matemática, convém entender as contribuições da tecnologia para a melhoria da aprendizagem matemática.
O uso de computadores como metodologia didática tem o poder de dar ao aluno a autoconfiança na sua capacidade de criar e fazer matemática. Com essa abordagem a matemática deixa de ser um corpo dos conhecimentos prontos e simplesmente transmitidos aos alunos e passa a ser algo em que o aluno faz parte integrante do processo de construção de seus conceitos.
Olhar o mundo a nossa volta e compreendê-lo, interagir e participar criticamente dos rumos de nossa sociedade e do meio ambiente, contribuindo para o bem comum, são apenas algumas das atribuições que temos como cidadãos. Nesse sentido, o conhecimento matemático é essencial.
A História da Matemática permite situar essa área do conhecimento como manifestação cultural dos povos ao longo dos tempos, da mesma forma que a linguagem, costumes, valores e crenças. Amplia a visão matemática como ciência diversificada nas suas origens e evolução, permitindo perceber que a Matemática escolar é uma das muitas formas desse conhecimento desenvolvidas pela humanidade.
O recurso à História da Matemática tem servido como motivação para o desenvolvimento de diversos conceitos matemáticos. Esta linha de recurso didático parte do princípio de que o estudo da construção histórica do conhecimento matemático leva a uma maior compreensão da evolução e do uso do conceito.
Desde sua origem nas culturas da Antiguidade, a Matemática foi-se desenvolvendo, até que, a partir do século XVII, organizou-se como corpo de conhecimentos, com estilo próprio, incorporando-se aos sistemas escolares das nações. Tornou-se indispensável no mundo, em conseqüência do desenvolvimento científico, tecnológico e econômico.
Quando estudamos Geometria, pensamos que a seqüência como ela é apresentada sempre foi a mesma e não nos damos conta das transformações das idéias dos grandes homens que a construíram, dos caminhos percorridos, e das circunstâncias em que estes conhecimentos surgiram.
As civilizações antigas que contribuíram com a evolução da Geometria foram: a chinesa, a indiana, a mediterrânea, a da Mesopotâmia, e as do vale do rio Nilo. O desenvolvimento da Geometria se iniciou tomando como base, o conceito de que a terra era plana, mas isto não impediu sua evolução.
As origens da Geometria (do grego: medir a terra) parecem surgir das necessidades do dia a dia. Para medir, necessitavam de padrões de medidas, assim foram surgindo: palmo, pé, passo, braça, cúbito, e isto tudo por volta de 3.500 a.C., quando começaram a surgir os primeiros templos, passando a adotar a longitude das partes do corpo de um único homem, geralmente o rei.
Dois papiros são relevantes contendo informações referente à matemática egípcia antiga: o papiro de Moscou (aprox. 1.850 a.C.) e o papiro Rhind ou Ahmes (aprox. 1.659 a.C.), contendo 26 problemas geométricos, entre eles fórmulas de mensuração necessária para cálculo de áreas de terras e volumes de grãos.
Tais informações são ricas e passíveis de um trabalho interdisciplinar com as disciplinas de História, Artes e mesmo Língua Portuguesa. Ocorre que o ensino da Geometria sempre é relegado a segundo plano, colocado sempre nos últimos capítulos dos sumários dos livros didáticos como uma tentativa de esconder o não preparo dos professores para o ensino da Geometria, pois muitos destes profissionais não aprenderam ou não estudaram os conteúdos de geometria.
Os professores de Matemática dedicam-se mais ao ensino da álgebra e quando partem para o ensino da Geometria ficam presos somente aos conceitos iniciais Euclidianos.
O Próprio Ministério da Educação, ao “testar” as habilidades dos alunos através da Prova Brasil e do ENEM, propõe a resolução de questões envolvendo geometria como: figuras planas e não planas, cálculo de áreas de figuras determinadas por polígonos, medidas de comprimento. Quando da análise dos resultados percebe-se que a grande maioria percentual dos estudantes de escolas públicas erra as questões, podendo-se concluir a ausência do ensino de Geometria no Ensino Fundamental e Médio ou mesmo quando tal ensino ocorre é feito de forma superficial, sem demonstrações e mesmo sem significado para o aluno.
Muitos dos livros didáticos não contextualizam os conteúdos e não fazem referência a História da Matemática como recursos capazes de romper o distanciamento da Geometria dos currículos escolares da realidade, pois desde a tenra idade nos deparamos com situações que lembram noções geométricas de espaço e forma.
A Matemática é uma disciplina com características muito próprias, sendo utilizada em todas as áreas do conhecimento cientifico. Assim a Geometria é a ciência que tem por objetivo analisar, organizar e sistematizar o conhecimento espacial. As representações geométricas estão a nossa volta em forma de gráficos, figuras planas e espaciais.
O ensino de geometria deve se ater para questões que expressem o pensamento geométrico, ou seja, o ensino precisa permitir o estudante realize uma leitura que exija a percepção geométrica, raciocínio geométrico e linguagem geométrica, fatores estes que influenciam diretamente na relação que envolve a construção e apropriação de conceitos abstratos e aqueles que se referem ao objeto geométrico em si.
As maiores dificuldades para o ensino e aprendizagem da Geometria são: a existência de pouco ensino de geometria, (entendido como poucas aulas), nos Ensinos Fundamental e Médio, dada a extensão de conteúdos programáticos a serem cumpridos em cada ano letivo; falta de formação e metodologia apropriada dos professores para a concretização do ensino de geometria; ausência de materiais concretos e de laboratórios de matemática nas escolas. Também é de se destacar a competência matemática do aluno que não vem correspondendo às séries que estes pertencem, o que decorre naturalmente dos professores estarem a se queixar de que os níveis de conhecimentos matemáticos dos seus alunos não condizem à sua série escolar.
Ao se analisar alguns livros didáticos do Programa Nacional do Livro Didático, Ministério da Educação, Governo Federal, percebemos que alguns autores procuram disseminar o uso da geometria durante as unidades, não mais deixando os conteúdos dessa área do conhecimento relegados ao fim do sumário, como também procuram propor atividades de pesquisa sobre a História da Matemática e promovendo situações-problemas de contextualização dos conteúdos. Entretanto, mesmo com aparente modificação, o professor ainda carece de formação, pois até mesmo nas Academias a formação para o Magistério no Ensino Médio e/ou Fundamental não se dá de modo pleno.
Ensinar Matemática, notadamente Geometria, em qualquer etapa da vida escolar, ensino fundamental ou ensino médio, tem sido um desafio para os educadores, ora pelo desinteresse dos alunos, ora pela dificuldade da escolha metodológica.
As dificuldades de aprendizagem bem como as deficiências no ensino da matemática constituem, já há algum tempo, preocupação para os estudiosos cujas investigações são dedicadas às questões inerentes à aplicação de metodologias no ensino da matemática, assim como ao refinamento da compreensão desta ciência tão discriminada pela exatidão de seus métodos.
A falta de tempo do educador leva-o a certos impedimentos de modificar sua prática pedagógica tendo como referencial um plano que sane as dificuldades diárias. É esse obstáculo na vida profissional do professor, especificamente o de matemática, que o faz viver em constante reflexão acerca de quão grande problemática.
Se analisarmos apenas no contexto da Geometria encontraremos muitos exemplos de programas computacionais (softwares) destinados ao estudo de temas geométricos. Nesse contexto, considerando a Geometria como parte fundamental da matemática, convém entender as contribuições da tecnologia para a melhoria da aprendizagem matemática.
O uso de computadores como metodologia didática tem o poder de dar ao aluno a autoconfiança na sua capacidade de criar e fazer matemática. Com essa abordagem a matemática deixa de ser um corpo dos conhecimentos prontos e simplesmente transmitidos aos alunos e passa a ser algo em que o aluno faz parte integrante do processo de construção de seus conceitos.
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