sábado, 17 de julho de 2010

Planejamento: compromisso e competência

Um pé lá, outro cá, diria o ditado popular. Com um pé no saber matemático, apresentado nas propostas curriculares e nos livros didáticos, o compromisso do professor, enquanto educador, é refletir sobre esses conteúdos, priorizando-os de acordo com sua realidade, e produzir um novo conhecimento, em termo de metodologias, para garantir que seus alunos tenham acesso ao saber. Entretanto, ele não pode nem negligenciar o processo de construção de conhecimento pelo aluno, valorizando em demasia a Matemática enquanto um conjunto pronto de conhecimentos, e nem descaracterizar a produção Matemática desenvolvida ao longo dos séculos.

Há, portanto, a necessidade de haver compromisso do professor de Matemática para elaborar o seu planejamento como muito carinho e competência para relacionar-se bem com a matemática, conhecer e refletir sobre seus conteúdos, entender as relações entre eles e perceber a relevância dessa ciência no mundo real.

Saber o conteúdo é apenas o início de um longo processo. O professor deve ainda saber transformar esse objeto de ensino, adequando-o à situação de aprendizagem. Isso requer que o professor domine também saberes da psicologia, pedagogia e didática específica.

Não existe uma metodologia pronta e acabada, à espera do professor para ser aplicada aos alunos: cada aluno é um aluno, cada sala é uma sala, cada situação é uma situação bem particular e singular, exigindo constantemente do professor um permanente processo de recriação e readaptação do proposto no planejamento como forma de oportunizar condições que favoreçam a melhoria da aprendizagem do aluno e também do processo de ensino-aprendizagem.

terça-feira, 6 de julho de 2010

O Planejamento no ensino de Matemática

O ato de planejar faz parte da vida do ser humano e sem ele não se chega a lugar algum, pois é preciso estabelecer metas e objetivos do que se quer alcançar. Planejar é uma ferramenta que está dentro da educação, visto que esta tem como características básicas: evitar a improvisação, prever o futuro, estabelecer caminhos que possam nortear mais apropriadamente a execução da ação educativa, prever o acompanhamento e a avaliação da própria ação.

O planejamento nasce de uma necessidade de saber originada de um questionamento, de uma dúvida, de um levantamento de hipótese de um determinado assunto, constituindo em primeiro lugar em um instrumento para o aluno, no qual o professor estabelece com objetividade, simplicidade e funcionalidade a ação educativa em matemática, cuja finalidade é contribuir com a formação do aluno em dimensão integral.

Desta forma, o planejamento se torna necessário ao educador à medida que ele se preocupa em ter qualidade no que faz, sendo uma ferramenta que faz parte de um processo constante através do qual a preparação, a realização e o acompanhamento estão intimamente ligados, pois quando o educador revisa uma ação realizada ele se prepara para uma nova ação num processo contínuo e sem cortes. No caso do planejamento de ensino de Matemática, uma previsão bem feita do que será realizado em classe, melhora muito o aprendizado dos alunos e aperfeiçoa a prática pedagógica do professor.

Mesmo para um professor experiente, é impossível entrar em classe sem antes planejar a aula, ou mesmo agir como muitos professores de matemática ao considerarem que tem o plano de aula na cabeça, refletindo assim, o não cumprimento da responsabilidade de preparar ou até mesmo de produzir o planejamento que sem dúvida fará com que o educador tenha muito menos trabalho durante o ano para o cumprimento de seus objetivos porque planejou, sabe onde quer chegar, sabe o tipo de habilidade que precisa ser trabalhada e como avaliar o processo do aluno.

Sabemos que o ato de aprender acontece quando o aluno atualiza seus esquemas de conhecimento, quando os compara com o que é novo, quando estabelece relações entre o que está aprendendo com o que já sabe. E, isso exige que o professor de Matemática proponha ações educativas que instiguem a curiosidade, o questionamento e a reflexão frente aos conteúdos. Além disso, ao propiciar essas condições, ele exerce um papel ativo de mediador no processo de aprendizagem do aluno, intervindo pedagogicamente na construção que o mesmo realiza.

Mas, para que isso aconteça, é necessário que o professor utilize o planejamento como uma ferramenta eficaz, a fim de fazer suas intervenções na aprendizagem do aluno. É através do planejamento do ensino de Matemática que são definidos e articulados os conteúdos, objetivos e metodologias são propostas e maneiras eficazes de avaliar são definidas. Este planejamento é de suma importância para uma prática eficaz e conseqüentemente para a concretização dessa prática, que acontece com a aprendizagem do aluno.

O ato de planejar deve estar presente continuamente no trabalho do professor de matemática, o qual necessita buscar as condições de trabalho junto à escola onde atua, tendo assim possibilidade de refletir e avaliar o seu trabalho com vista a melhoraria da prática pedagógica. Deste modo, é preciso levar em conta que o desenvolvimento do raciocínio em matemática é contínuo e deve ser desenvolvida de maneira prazerosa, investigativa, curiosa e interessante.

As incertezas das perspectivas futuras da educação e o que esperar da escola e do educador matemático

A educação brasileira sempre foi e continuará sendo será alvo de estudos com vistas a identificar pontos falhos e se traçar objetivos futuros com foco no processo ensino aprendizagem.

Vivemos num momento onde as verdades construídas já não são aceitas com tanta certeza e a ciência é encarada como uma verdade parcial. Além disso, vivemos um contexto social que nos ponta novos modos de se relacionar e comunicar onde o saber passa a ser questionado e discutido para ser reconstruído.


Neste sentido, a escola que visa a transmitir conhecimento é considerada, dentre as instituições sociais, a que mais diretamente se desestabiliza na sociedade contemporânea, ora acusada de não cumprir o seu papel formativo, ora acusada de não ter se atualizado para atender às necessidades da sociedade.


Diante desta situação, o futuro da Educação precisa ser repensado, buscando novas perspectivas de atuação que implique no desenvolvimento de um sistema de educação moderno baseado na necessidade de fornecer aos jovens uma formação global, compatível com os desafios a serem enfrentados.


Em se tratando do que se espera da escola na sociedade contemporânea, verificamos que se espera a implantação de um modelo pedagógico que forme o cidadão contemporâneo e o profissional competente comprometidos com o seu lugar. Ainda, o fornecimento de uma educação global para os alunos conferindo uma visão humanista e ética a fim de assegurar a faculdade de acompanhar a evolução cultural, científica e tecnológica, bem como as transformações sociais.


No que tange ao educador matemático, espera-se que ele tenha formação e percepção do papel social de educador para exercer a sua função de professor comprometido com a construção da cidadania, criando situações que permitam estabelecer uma postura crítica e reflexiva perante o conhecimento historicamente situado dentro e fora da realidade da Matemática. Além disso, espera-se que sua ação possibilite a transformação do meio social da escola e que seja capaz de socializar o conhecimento matemático e utilizá-lo na formação dos indivíduos para transformar a sua realidade.


Numa época de constantes mudanças sempre se espera que a escola seja um lugar de vanguarda. Entretanto não é o que vemos na realidade. A sociedade contemporânea, consumista e caracterizada mais pelo ter do que pelo ser, exige pessoas com aguçada criticidade, comunicabilidade, raciocínio rápido e instinto de solidariedade.


Com o advento do capitalismo a sociedade ficou carente de valores, o que exige dos educadores uma postura crítica e coerente no sentido de se formar/educar pessoas mais justas e abertas ao diálogo, capazes de expressar e compartilhar sentimentos. Não é uma questão de doutrinação. Mas sim de valorização da essência do ser humano: o sentimento e as relações pessoais e interpessoais.


A tarefa de transformar a escola num espaço de formação perpassa por 02 vertentes: I) A Escola deve possuir um projeto político pedagógico construído de modo a atender as necessidades e demandas da comunidade escolar; e II) Compromisso dos professores para com a escola e, principalmente, com o processo ensino-aprendizagem.

No tocante ao item II, não basta somente ter formação ou buscar qualificação. É necessário crer na mudança e trabalhar para fazer diferente do tradicional. Inovar. Ser coerente com o discurso da mudança e promovê-la.

Avaliação e seus instrumentos


O conhecimento é uma construção humana e social e o nosso saber não é construído de um dia para o outro, de uma situação para outra, do não-saber ao saber tudo. Cada indivíduo trabalha e reelabora as informações recebidas, daí a necessidade de considerar, na avaliação, não somente o produto, mas principalmente o processo. Só a consideração conjunto do resultado e do processo nos permite estabelecer interpretações significativas.

Neste sentido, a avaliação, como parte integrante do processo ensino-aprendizagem cujos instrumentos são definidos pelo professor (testes, testes em duas fases, provas, relatórios e ensaios, portifólios, debates trabalhos em classe e extraclasse, trabalhos em grupos, participação ativa nas atividades propostas e, principalmente, o desenvolvimento do aluno) servirá como diagnóstico deste processo, oferecendo elementos para uma revisão de postura de todos os componentes desse processo (aluno – professor – conteúdo – metodologia – instrumentos de avaliação).

Em vez de ser um instrumento de penalidade, a avaliação será nessa perspectiva, de grande valia para a continuidade e revisão do trabalho do professor, indicando os pontos que não estão bem claros para os alunos e por isso, deverão ser trabalhados com mais intensidade; e para o aluno será o momento de grande significação, situando-o em relação a seus progressos.

Nestas perspectivas, podemos afirmar que a avaliação é um elemento significativo do processo de ensino e aprendizagem, envolvendo a prática pedagógica do professor, o desempenho do aluno e os princípios que norteiam o trabalho da unidade escolar. Assim, avaliar vai além de simplesmente quantificar os resultados de um processo ao término do período. Cabe ao professor apresentar o conceito ou a nota ao aluno, desde que esta seja acompanhada de orientações sobre como ele pode agir para aperfeiçoar seu desempenho e progredir no aprendizado da Matemática.


Ações Educativas do ensino de Matemática

Muitas vezes o insucesso do ensino de Matemática é atribuído a aplicação de algumas ações educativas inadequadas que reduzem a motivação dos alunos por não corresponderem às suas necessidades imediatas e em pouco contribuem para a aprendizagem.

Entretanto, é reconhecido que o educador tem um papel decisivo no processo de ensino-aprendizagem ao propor aos alunos uma diversidade de ações educativas de modo a atingir os diversos objetivos curriculares.


Neste sentido, as ações educativas na matemática devem se
r planejadas tendo claros os objetivos a serem alcançados de forma a permitir ao educador estabelecer melhores estratégias e procedimentos capazes de assegurar uma aprendizagem significativa.

Mas, para que isso aconteça, é necessário que o educador tenha cons
ciência de repensar o seu fazer pedagógico e procurar ações educativas que conduzam a aplicação de estratégias metodológicas diferenciadas que promovam o processo de ensino-aprendizagem de maneira satisfatória.

Vejamos algumas a
ções educativas que tornam mais significativa à aprendizagem do aluno no ensino de matemática:


A Resolução de Problemas – é uma estratégia possibilita o desenvolvimento do raciocínio dos alunos e oferece o contexto em que se pode aprender os conceitos matemáticos e desenvolver a capacidade de comunicação e convívio do grupo.

A Resolução de problemas matemáticos proporciona ao aluno o gosto pela descoberta da resolução da situação-problema, estimulando, também, a curiosidade e o interesse pela Matemática, de forma que ao tentar solucioná-la adquire criatividade e aprimora o raciocínio, além de utilizar e ampliar o seu conhecimento matemático.

A Resolução de Problemas matemáticos é uma barreira que a maioria dos alunos enfrenta no aprendizado da matemática, pois esses têm dificuldade em identificar a operação que deve ser utilizada para a sua resolução. Ao resolvermos um problema matemático, antes de fazermos as “contas”, devemos interpretar, entender o que ele quer que calculemos, assim podemos dizer que a dificuldade em resolver problemas matemáticos não é uma dificuldade da disciplina de matemática e sim uma dificuldade interdisciplinar, pois o aluno que não interpreta um problema dificilmente fará uma interpretação de texto bem feita nas aulas de português, por exemplo. São vários os fatores que levam um aluno a ter dificuldade em interpretar textos ou problemas, o principal deles é falta do hábito da leitura. Ao ter como prioridade a construção do conhecimento pelo fazer e pensar; o papel da reformulação e resolução de problemas é fundamental auxiliar o aluno.

A Modelagem Matemática – possibilita o aluno pensar, criar e estabelecer relações, fazendo-o reconhecer-se com sujeito da pesquisa, facilitando a aprendizagem e tornando o conteúdo matemático mais significativo.

A modelagem Matemática é a arte de transformar problemas da realidade em problemas matemáticos e resolvê-los, interpretando suas soluções na linguagem do mundo real, sendo, portanto, a abordagem de um problema não matemático por meio da matemática onde as características pertinentes de um objeto são extraídas com a ajuda de hipóteses e aproximações simplificadoras e representações em termos matemáticos são determinadas.

A modelagem é considerada como uma alternativa pedagógica para o ensino de matemática em que o aluno tem oportunidade de experimentar, modelar, testar sua capacidade de organização, analisar situações e tomar decisões. Entretanto, a modelagem matemática como estratégia de ensino e aprendizagem oferece contribuições que vão além da possibilidade de interação da matemática com a realidade.

Através da Modelagem, o aluno estará usando a Matemática como linguagem, como instrumento de expressão e de raciocínio a qual, por sua dimensão histórica, é via de compreensão de idéias que se desenvolvem em estreita ligação com a totalidade física, social e cultural do mundo.


Os Jogos Didáticos – proporcionam o desenvolvimento de algumas habilidades levando o aluno a compreender regras, elaborar estratégias de ação, identificar regularidades e raciocinar por analogias.

O uso do jogo no ensino tem vantagens para professores e alunos. Para o professor, há a possibilidade de analisar o desempenho dos alunos, tanto em termos de raciocínio lógico como em relação aos erros cometidos. Dessa forma, ele pode diagnosticar aqueles estudantes que têm dificuldades em um item específico do conteúdo, buscando então, novas estratégias de ensino para auxiliá-los. Também é possível avaliar a capacidade de trabalho em equipe, de interação entre os participantes ou a facilidade de Expressão.

Para os alunos, há uma maior motivação para o estudo, bem como a possibilidade de obter auxílio individual do professor ou dos colegas. Para aqueles estudantes que, de outra forma, não se manifestam em aula, é uma ocasião de falar, de dar palpites sem ser criticado pelos colegas ou pelo professor.

Ao empregar jogos em sala de aula, o professor deve apenas cuidar para que a atividade não se esgote em si mesma, ou seja, que seja sempre empregada com o objetivo de promover a aprendizagem, de conteúdos ou de habilidades. De outra forma, pode-se estimular atitudes negativas, provenientes da tensão que se instala, como as tentativas de trapacear.

Qualquer que seja o jogo, o conteúdo abordado ou o nível de ensino, é importante lembrar que esses recursos desenvolvem, também, competências e habilidades enfatizadas nos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamenta e Médio, tais como: formular hipóteses, prever resultados, selecionar estratégias para solução de problemas, interagir com os colegas. Assim, é um recurso fascinante e deve ser explorado em aulas de Matemática.


A história da matemática – é uma estratégia que promoverá o reconhecimento da matemática como uma criação humana que surgiu a partir da busca de soluções para resolver problemas do cotidiano, ou seja, despertará a importância da matemática ao longo dos tempos.

As situações históricas da produção do conhecimento matemático possibilitam mostrar o lado humano, real e cultural da matemática. Descobrir o quanto são gente e humanos aqueles que contribuíram para edificar essa ciência é importante para que o aluno veja pontos de identificação com aqueles que foram um dia alunos e cidadãos esse eternizam ao aceitar os desafios impostos pela vida, fazendo da matemática um instrumento de trabalho.

Pelo estudo da matemática do passado, podemos perceber como a matemática de hoje insere-se na produção cultural humana e alcançar uma compreensão mais significativa de seu papel, de seus conceitos e de suas teorias, uma vez que a matemática do passado e a atual engendram-se e fundamentam-se mutuamente.

O trabalho com história da Matemática é uma atividade de pesquisa e investigação dos alunos, procurando em material da imprensa, livros didáticos e paradidáticos, enciclopédias, almanaques, vídeos na internet. O trabalho de reconstrução das condições nas quais se deram a construção do conhecimento via dramatização e teatro, ou ainda, a construção de painel são sempre interessantes e proveitosos. A construção da linha do tempo da matemática, com o relacionamento do seu desenvolvimento com a tecnologia, é igualmente interessante.



O uso de Material concreto – visa uma melhor apreensão do conteúdo por parte dos alunos, pois com ele o aluno interage, analisando-o, explorando e interpretando-o para relacionar a matemática com a realidade.

O trabalho com material concreto no ensino da matemática, permite que o aluno se torne agente ativo na construção de seu próprio conhecimento, pois, a manipulação, permite a visualização das ações e portanto a compreensão dos conceitos matemáticos. Além disso, o material concreto torna as aulas mais interativas, incentiva a busca, o interesse, a curiosidade e o espírito de investigação, a criação de hipóteses, a descoberta de soluções, enfim, viabiliza a aprendizagem através da construção e/ou reconstrução e ampliação de significados matemáticos. Outra vantagem do material concreto, é que ele permite além de visualizar a operação, voltar a estágios anteriores de raciocínio, o que se revela de difícil consecução apenas pelo cálculo abstrato.

O Plano de Trabalho de Matemática

O planejamento do trabalho em sala de aula é a base da construção do processo de ensino e aprendizagem. Planejando sua ação, o professor tem a possibilidade de saber exatamente qual o ponto de partida e o de chegada para cada tema abordado em seu curso.

Há objetivos gerais e específicos que devem ser definidos e alcançados, cabendo ao professor conduzir sua ação a partir de um plano de trabalho estruturado.


Dessa forma, podemos estabelecer o Plano de Aula em que o professor planeja a aula definindo as dinâmicas que serão utilizadas para promover a aprendizagem, os recursos que farão parte da aula e as atividades que o aluno pode realizar para
rever conceitos ou se preparar para a próxima aula.

Abaixo, seguem alguns planos de aula elaborados pelos autores deste blog:







Nº 01:

IDENTIFICAÇÃO:

Unidade Escolar: Colégio
Estadual Aluízio Carneiro da Silva
Local: Serrinha - BA
Disciplina: Matemática Série:Turma: A Sala: 03 Nº de alunos: 30

Professor: Marcos Franklin Mota Lima
Carga Horária: 01 hora/aula

1. TEMA: Potenciação

2. OBJETIVOS:

2.1 GERAL: Identificar o expoente negativo como resultado de uma divisão de potências de mesma base.

2.2 ESPECÍFICOS:

2.2.1 Reconhecer o expoente negativo como resultado de uma operação matemática.
2.2.2 Estimular o trabalho individual e a troca de idéias como forma de aprendizagem.
2.2.3 Compreender e emitir juízos de sobe informações que utilizam expoentes negativos.
2.2.4 Ler e interpretar a linguagem numérica.

3. CONTÉUDO: Propriedades das potências: expoente negat
ivo

4. ESTRATÉGIAS:

4.1 Aula expositiva: considerações iniciais.
4.2 Paródia: Expoente Negativo;
4.3 Aplicação de exercícios individuais e em grupo;
4.4 Resolução dos exercícios no quadro com a participação dos alunos.

5. RECURSOS:


5.1 Quadro
;
5.2 Piloto;
5.3 Papel ofício;
5.4 Livro Didático, caderno, caneta, lápis, borracha;
5.5 Aparelho de som;
5.6 CD.


6. AVALIAÇÃO:

6.1 A avaliação será realizada durante todo processo mediante a participação do aluno, interesse, envolvimento e acertos na resolução dos exercícios.

7. REFERÊNCIAS:


BARROSO, Juliane Matsubara. Projeto Araribá: matemática / obra coletiva. 1º Ed. 7ª série. São Paulo: moderna, 2008.
GOULART, Márcio Cintra. Matemática no Ensino Fundamental. 3ª Ed. 7ª série. São Paulo: Scipione, 2005.







Nº 02:

IDENTIFICAÇÃO:

Unidade Escolar: Escola Antônio Bahia Local: Conceição do Coité - BA
Disciplina: Matemática Série:Turma: A Sala: 05 Nº de alunos: 36
Professor: Gerinaldo Santos Ferreira
Carga Horária: 03 horas/aulas

1. TEMA: Funções e sua aplicabilidade

2. OBJETIVOS:

2.1 GERAL: Analisar a forma como duas grandezas se relacionam matematicamente e sua aplicabilidade em outras áreas do conhecimento.

2.2. ESPECÍFICOS:

2.2.1 Identificar relações entre duas grandezas variáveis.
2.2.2 Adquirir a noção de função por meio de exemplos práticos.
2.2.3 Compreender o que é função, identificando suas variáveis e sua lei de formação.
2.2.4 Observar através de exemplos próximos da realidade a aplicabilidade do estudo de funções.

3. CONTEÚDOS:

3.1 Produto Cartesiano

3.2 Conjunto Relação
3.3 Imagem de função
3.4 Função Polinomial de 1º grau
3.5 Gráfico da função de 1º grau

4. ESTRATÉGIAS:

4.1 Aula expositiva, utilizando o quadro, para, juntamente com os alunos, tentar responder a pergunta: o que é uma função?
4.2 Apresentação de exemplos variando o tipo de dependência até que os alunos possam responder o questionamento principal: o que é uma função?
4.3 Formalizar a definição do conceito de função.
4.4 Apresentar de outros exemplos de relações de dependências entre duas grandezas, dando ênfase àquelas que são de fato funções e solicitar dos alunos que escreva as sentenças matemáticas que expressam essa relação.
4.5 Discutir a aplicabilidade do estudo da função em outras áreas do conhecimento.
4.6 Realizar a leitura enriquecedora do texto complementar: Baile e campeonato de futebol que explora conceitos como: produto cartesiano, conjunto-relação, função e imagem de função.
4.7 Construção e resolução de situações-problemas.
4.8 Resolução de exercícios.

5. RECURSOS:

5.1 Quadro/piloto;
5.2 Livro-didático
5.3 Texto complementar: Baile e campeonato de futebol
5.4 Situações-problema.
5.5 Exercícios do livro

6. AVALIAÇÃO:

6.1 Atividade individual para representar através de diagramas o produto cartesiano, o conjunto-relação, a imagem de função dos elementos contidos no texto complementar Baile e campeonato de futebol.
6.2 Auto-avaliação oral para o aluno posicionar-se quanto ao que mais gostou de aprender, às dificuldades encontradas e às possibilidades de melhorar seu desempenho.
6.3 Participação e o envolvimento dos alunos nas atividades

7. REFERÊNCIAS:

DANTE, Luiz Roberto – Matemática, v.2, São Paulo, Editora Ática, 2004.
GIOVANNI, José Ruy. A conquista da Matemática: a + nova. São Paulo: FTD, 2002.
PAIVA, Mano el – Matemática, v.1, São Paulo, Editora Moderna, 2004.
SOUZA, Maria Helena. Matemática: manual do professor. São Paulo: Ática, 1999.
SOUZA, Eliane Reame e DINIZ, Maria Ignez de Souza Vieira. Álgebra: das varáveis às equações e funções. São Paulo: IME – USP, 1994.







Nº: 03

IDENTIFICAÇÃO:

Unidade Escolar:
Escola João Paulo Fragoso
Local: Conceição do Coité - BA
Disciplina: Matemática Série:Turma: B Sala: 05 Nº de alunos: 32
Professora: Naiane da Silva Cunha Mercês
Carga Horária: 02 horas/aulas

1. TEMA: Tratamento da informação

2. OBJETIVOS:

2.1 Refletir sobre as regras do sistema de numeração decimal e apoiar-se nelas para comparar números de diferentes quantidades de algarismos;
2.2 Interpretar informações organizadas em tabelas de dupla entrada;
2.3 Interpretar e transmitir informações por meio de gráficos.

3. MATERIAL NECESSÁRIO:

3.1 Cartaz com a tabela de dados de casos de dengue no Brasil.
3.2 Jornais e revistas em que apareçam diferentes tipos de gráfico, papel quadriculado, régua.

4. ESTRATÉGIAS:

1ª etapa


· Confeccione a tabela abaixo em papel cartolina e fixe-a num local visível na classe.

Distribuição de casos de dengue por estado em 2000 e 2001

Estado 2000 2001

Rio de Janeiro - 2000: 4.281................2001: 68.438
São Paulo - 2000: 15.445..............2001: 51.177
Roraima - 2000: 7.295..............2001: 5.166
Distrito Federal - 2000: 1.030...............2001: 2.895
Rondônia - 2000: 3.635...............2001: 1.652

Fonte: Fundação Nacional de Saúde

Providencie cópias menores para cada dupla de alunos com as seguintes perguntas:

1. Qual o estado com o maior número de casos em 2000. E em 2001?
2. Qual o estado com o menor número de casos em 2000? E em 2001?
3. Quais estados tiveram uma redução de dengue de 2000 para 2001?

Proponha a troca de pares para que todos comparem e justifiquem as respostas.

2ª etapa:

Evite dar a resposta certa de imediato. O ideal é que as crianças discutam entre elas e comparem em discussões coletivas os critérios utilizados para decidir qual é o número maior.

3ª etapa:

Proponha à turma uma pesquisa sobre gráficos em jornais e revistas. Divida os alunos em grupos de quatro e distribua, para cada um, materiais que contenham vários tipos de gráfico – barras, linhas, pizza, etc. Certifique-se que os gráficos escolhidos tratem de temas que os alunos têm familiaridade - número de alunos na escola, dados sobre desmatamento, população etc. Coloque no quadro algumas perguntas:

- Que tipo de informação cada gráfico apresenta?
- Qual deles vocês julgam mais fácil de ler? Por quê?

Peça que registrem as informações no caderno e, em seguida, abra a discussão sobre as características e a adequação de cada formato às informações nele contidas. Peça que os alunos elejam o formato que lhes parece mais fácil. É bem provável que sejam escolhidos os gráficos de barras verticais.

5. AVALIAÇÃO:

Anote no cartaz da sala as conclusões dos alunos para problematizá-las. Proponha à turma um novo exercício, com base nos conhecimentos adquiridos na aula. Peça que criem um gráfico com as informações sobre o crescimento populacional da cidade nos últimos cinco anos. Apresente os dados e peça que criem os gráficos individualmente no papel quadriculado. Analise os resultados e certifique-se de que os alunos entenderam como transmitir informações por meio de gráficos.

6. REFERÊNCIAS:

http://revistaescola.abril.com.br/template-busca- plano.shtml?qu=Gr%E1ficos%20e%20tabelas> Texto: Ensinando competências: interpretação e elaboração de gráficos
de Daniela Padovan, publicado na Revista de Educação - Matemática - Ano 11, Nº 3.